(Logo amigo invisível e ensaios para o teatro de Natal)
14 de dezembro de 2009
O Rosto da Esperança
Natal é tempo de esperança.
As crianças esperam presentes. Os adultos esperam saúde, contam com um bom encontro de família, aguardam um telefonema dos amigos, fazem votos para que “no próximo ano cá estejamos todos”. Enfim, crianças ou adultos, todos esperamos alegria.
Esperança não é optimismo infundado de alguém que diz “pode ser que tenhamos sorte”. A verdadeira esperança apoia-se em razões: a fidelidade de quem prometeu, o amor que nos liga àquele de quem se espera.
Para os cristãos, a esperança fundamenta-se no amor que Deus nos tem, sobretudo aos que sofrem. O Natal é tempo de esperança porque celebramos um acontecimento em que Deus cumpriu o que tinha prometido. E ultrapassou a promessa: Prometera um Messias salvador e veio Ele próprio, no mistério de um Filho divino em condição humana.
Disse-nos que não esperássemos dele sorte ou facilidades, mas sim o seu grande amor por nós e o remédio para a principal raiz dos males: o nosso egoísmo, o mau proceder, o apego ilusório ao que é passageiro...
Para isso Ele nos prometeu ensinamento, ajudas e acompanhamento... Mas, onde estão essas ajudas? Essa salvação do Deus feito Menino? Passado o Natal, não ficará tudo na mesma?
A esperança de quem tem fé é esperar na noite. Ouve-se a voz de quem grita “Estou aqui! Sou Deus! Conta comigo!”
Quem está no escuro quer ver o rosto de Quem promete... Ora esse rosto é cada um de nós, quando, tocados por Ele, fazemos como Ele: amamos, vamos ao encontro, estamos presentes!
Por isso o Natal é um convite a sermos o rosto do amor, os pés de Deus que vai, as mãos de Deus que faz.. Que cada um de nós realize gestos que respondam à esperança de quem precisa uma ajuda generosa a quem necessita, uma mensagem personalizada a quem nos esqueceu, uma presença sincera junto de quem vive só... e eis que ele descobrirá em nós o rosto da quem esperava, o sorriso do Menino do Presépio!
E eis que nós, que respondemos à esperança do irmão, sentimos no coração a inesperada alegria de a ter dado aos outros!
A recebê-la e a difundi-la, que todos experimentemos a esperançosa alegria do Natal.
+ Albino Cleto
Mensagem natalícia do Bispo de Coimbra
1 de dezembro de 2009
Gandhi
Gandhi, nosso amigo Gandhi, tivémos a honra de te conhecer no encontro de Carnaval do ano passado, e nunca mais nos esquecemos de ti.
É com grande orgulho que falamos de ti, e com grande pena por não podermos estar contigo pessoalmente, é verdade, a nossa sociedade é assim, a sociedade que eu faço, que nós fazemos... Só damos importância às pessoas depois de mortas.