20 de abril de 2008

Prioridades da vida

Todos nós temos um vaso que é a nossa vida, tal como o vaso está cheio de pedras, gravilha, areia e água, a nossa vida também está cheia de algo importante, como a família, os amigos, a vida profissional e pessoal, e até os sonhos, pois devemos caminhar com rumo, por vezes também está cheia de coisas desnecessárias, como os vícios.

Às vezes preocupamo-nos demais com o nível do vaso e esquecemo-nos que para além do nível existem espaços vazios entre as coisas (no caso do texto eram as pedras) e nós não nos lembramos de os ocupar. Outras vezes, nem nos preocupamos com o nível do vaso.

O nível do vaso não é o mais importante para nós, o que será mais importante é a qualidade do conteúdo.

Todos nós nos preocupamos com a qualidade e variedade das pedras que enchem o vaso (que no nosso caso são os nossos próximos). Claro que ninguém gosta de ter pedras defeituosas no vaso, ou seja, ninguém gosta de ter amigos falsos na nossa vida, ou alguém que nos quer mal ou não gosta de nós. Pensamos, que todas as pessoas gostam mais de ter poucos, mas bons amigos, do que ter muitos amigos e, alguns, sem nenhum valor.

As pedras do vaso simbolizam o mais importante na nossa vida. Às vezes é difícil fazer a selecção do que é verdadeiramente importante para nós. O que será mais importante?

A mesma dúvida foi colocada a Jesus, à qual ele respondeu: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mateus 6.33). Nós concordamos com Jesus, em primeiro lugar na nossa vida, deve encontrar-se Deus, pois onde que nos encontremos ele está sempre lá, quer no grupo de amigos, quer entre a família.

Agora surge a pergunta: Quem é o próximo mais próximo? À qual respondemos: a nossa família. Então depois de Deus, o segundo lugar deve ser ocupado pela família.

Mas a nossa vida não é só constituída por Deus e pela nossa família, também se encontram na nossa vida amigos, que na nossa opinião no vaso, também, representam as pedras.

A gravilha simboliza o nosso futuro. Para conseguirmos alcançar o futuro, são necessárias a areia para preencher os espaços em branco.

E o que representará a areia? Talvez seja a boa disposição, a força, a vontade de ir mais além, a fé, a persistência, a coragem e a escola, que é um passo para o nosso futuro. Tudo isto é um caminho para o futuro.

Na nossa vida, somos acompanhados por coisas desnecessárias, um exemplo, são os vícios, tal como, o tabaco, o álcool, as drogas; mas isto não acontece com todas as pessoas. Mas a raiva, o ódio, o medo e a inveja também são dispensáveis na nossa vida, e são coisas que, normalmente, acompanham todos os seres na vida, não quer dizer que seja em todos os momentos. Tudo isto representa a água.

E com tudo isto, vamos enchendo o nosso vaso.

(4.º grupo - Nuno Cortez, Mónica, Eliana, Gonçalo, Patrícia)

14 de abril de 2008

Pistas


• E o teu "vaso" está cheio de quê?

• Preocupaste em ver o nível do "vaso"?

• Preocupaste com a qualidade e variedade das tuas pedras?

• Onde encontras as pedras que enchem o teu “Vaso”?

Prioridades da Vida

"Um professor de ciências de um colégio queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Ele pegou num vaso de boca larga e colocou algumas pedras dentro. Então, perguntou à classe: Está cheio?
Unanimemente responderam: Sim!
O professor então pegou um balde de gravilha e virou-o para dentro do vaso. As pequenas pedras alojaram-se nos espaços entre as rochas grandes.
Então, perguntou aos alunos: E agora, está cheio?
Desta vez alguns estavam um tanto cépticos, mas a maioria respondeu: Sim!
O professor então levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia dentro do vaso. A areia então preencheu os espaços entre a gravilha.
Pela terceira vez o professor perguntou: Então, está cheio?
A maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam: Sim!
O professor então mandou buscar um jarro de água e jogou-a dentro do vaso. A água saturou a areia.
Neste ponto, o professor perguntou para a classe: Qual o objectivo desta demonstração?
Um jovem e brilhante aluno levantou a mão e respondeu: Não importa se a "agenda" da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá "espremer" para dentro dela mais coisas.
Não, respondeu o professor. A explicação principal é o seguinte:
Se não colocas as pedras grandes em primeiro lugar dentro do vaso, nunca mais as conseguirás colocar dentro. As pedras grandes são as coisas importantes de vida: família, amigos, crescimento pessoal e profissional. Se preencheres a tua vida somente com coisas pequenas, como demonstrei com a gravilha, com a areia e com a água, as coisas realmente importantes nunca terão tempo nem espaço na tua vida.
Quando estiveres incomodado com a falta de tempo para fazer as tuas coisas, lembra-te da história sobre as pedras grandes e o vaso."

13 de abril de 2008

Resumo das pistas

"A Cidade dos Resmungos"

Todos nós temos dias em que sentimos que estamos na cidade dos resmungos. Muitas vezes somos capazes de resmungar por coisas inúteis como roupas, ou outras coisas.
Todos nós temos de ser capazes de lidar com os nossos resmungos e com os nossos problemas. Os nossos problemas podem ser um problema muito grande na nossa vida mas todos sabemos que há sempre coisas boas ao nosso lado que maior parte das vezes pesa mais que os nossos problemas.
Muitas vezes podemos dizer que gostávamos de trocar os nossos problemas por os problemas dos outros mas quando vamos a ver os problemas dos outros vimos que os nossos problemas são os menores de todos.
Os nossos problemas ajudam-nos a crescer e a aprender.Muitas pessoas dizem que as pessoas aprendem com os erros e muitas pessoas aprendem também com os seus problemas.

(Ana Cortez, Fábio, Catarina, Liliana e Tiago)

Resposta às pistas.

*_* O nosso grupo sendo um pouco sempre diferente dos outros lembrou-se então de responder com um pouco de individualismo a cada questão, reunimos o grupo e todos responderam, obtemos respostas muito diferentes, e queremos partilha-las contigo, então aqui vai:

1ª Questão:
* Alguma vez me senti na Cidade dos Resmungos?
- Sim, por vezes parece que tudo nos corre mal, e até queremos é desaparecer, ou quem sabe desencontrarmo-nos dos nossos próprios problemas, em vez de nos preocuparmos em resolve-los, preocupamo-nos mais em estar zangados com a vida e ás vezes descarregamos em tudo e em todos e queixamo-nos de tudo e de todos sem muitas vezes fazermos a questão: “será que somos os únicos a ter problemas?”

2ªQuestão:
* Como lido com os meus problemas?
- Acho que na maioria das vezes sonho poder trocar o meu problema com algum dos problemas dos outros, mas se pensarmos bem vamos ao encontro da historia, ou seja, muitas vezes damo-nos conta que o problema do outro é muito mais difícil do que o nosso, mas mesmo assim não estamos satisfeitos e fugimos, ignoramos, e quando damos conta a nossa consciência bate-nos a porta, a dizer que algo tem de ser ultrapassado, para que também consigamos ajudar, nos problemas dos outros, e prepararmo-nos para o que vem a seguir.
- Eu quando tenho algum problema, grande ou pequeno lido sempre com eles da mesma maneira, encaro-os seriamente, pensando na melhor maneira de os resolver, mas ás vezes nem sempre e fácil e nós não os conseguimos vencer a primeira vez, pois desistimos cedo de mais e não acreditamos nas nossas capacidades.

3ª Questão:
* Olho para o lado e vejo que há muita coisa de bom apesar do peso que os problemas podem ter?
- Eu falo por mim…Pode estar o mundo a desabar com um problema mesmo grave e difícil de ultrapassar na minha vida, que por mais que custe se eu tiver de dar um sorriso a alguém para esse alguém ver a beleza da vida eu dou …
- Quando estamos com problemas nem sempre damos valor ás coisas boas que nos rodeiam, apesar disso nós em algumas situações conseguimos ver coisas boas, como os nosso familiares, amigos, colegas e até conhecidos todos os dias a darem-nos apoio.

4ª Questão:
* Trocavas os teus problemas por outros?
- Quando estamos com problemas pensamos muitas vezes em trocar os nossos problemas com os problemas dos outros, porque pensamos que os problemas dos outros são mais pequenos que os nossos, mas ao fim de resolvermos os nossos problemas e reflectirmos sobre os dos outros nem sempre os nossos problemas são maiores, embora a vida do outro possa parecer mais calma e com menos problemas nem sempre é verdade. Se pensarmos bem se deus pôs esse obstáculo na vida da outra pessoa e este no meu, é porque então as coisas fazem sentido, e deve ser assim e não diferente, pois cada um deve ultrapassa-los para poder ver o além do problema.

5ª Questão:
* De que maneira os problemas ajudam na tua construção?
- Ajudam da mesma forma que ajuda uma queda quando estamos a aprender a andar d bicicleta…só há uma pequena diferença, é que de bicicleta aprende-se totalmente a andar a seguir da queda, e na vida nunca se sabe muito bem andar nela, mesmo com os obstáculos que nos aparecem, caímos, aprendemos, levantamos, continuamos, mas por vezes voltamos a cair ou então surge-nos outro problema para voltarmos a cair, voltarmos a aprender, voltarmo-nos a levantar e continuarmos a andar. Eles fazem-nos reflectir sobre nós e a nossa vida, quem consegue tirar partido deles tira sempre uma lição de vida pois cada problema é uma experiência que nós temos de viver para resolver, com eles podemo-nos construir e fazermo-nos pessoas mais maduras e com mais experiência de vida.

Grupo "Curtitotill" ( Diogo; Marcelo; Joel; Isabel; Júlio e Joana)

Resposta às pistas.

Todos nós nos sentimos já alguma vez, em algum momento, na Cidade dos Resmungos, ou porque estamos sempre a resmungar, ou porque se compararmos os nossos problemas a outros, vimos que, em alguns casos, são mínimos.

Ao lermos o texto, reparámos que naquele local houve uma espécie de “salvador”, que naquele caso foi o mascate. Se meditarmos sobre isso, deparamo-nos também com “salvadores” na nossa vida, no momento em que estamos sempre a resmungar, porque temos milhares de problemas e, alguns deles, sem importância nenhuma. E quem são esses “salvadores” na nossa vida? São aquelas pessoas que nos ajudam a perceber que não devemos olhar só para os problemas, mas também para as coisas boas da vida, a essas pessoas damos o nome de amigos e familiares.

Quando nos aparece um problema à frente, normalmente tentamos resolvê-lo, mas, às vezes, damos-lhe tanta importância, que de tão obcecados que ficamos, não conseguimos dormir de noite. Noutros casos também pode acontecer pensarmos que os nossos problemas são insignificantes, mas, na verdade, até têm a sua importância, e nós quando isso acontece queremo-nos livrar deles e colocamo-los de parte, o que não é correcto, pois sem luta não conseguimos nada.

Com muita sinceridade, nunca trocaríamos os nossos problemas por outros. “Cada um tem o fruto que semeia”, talvez mereçamos alguns dos nossos problemas, pelo que fizemos n’algum dia.

Apesar de todos termos certas complicações (umas mais graves que outras) no nosso caminho, nunca deixaríamos de apreciar o quanto belo é sentir o cheiro intenso e encantador de uma bonita flor ou saborear a doçura do chocolate. Não ficamos cegos, como tal conseguimos apreciar as coisas que a Natureza nos disponibilizou; não foram os problemas que nos tiraram a visão, o paladar ou qualquer outro sentido! Além disto, vejo também que há outras coisas de bom: vemos os familiares e amigos que nos acompanham e nos ajudam o quanto podem.

Certos problemas, de vez em quando, até nos fazem bem. É com eles que crescemos. É contra eles que lutamos. Se temos uma meta que nos espera e se tudo for perfeito, sem peripécias, sem nenhum obstáculo, conseguimos alcançá-la facilmente e com felicidade, mas, pelo contrário, se existirem algumas imprevistas complicações e querermos, realmente, chegar à meta, lutamos contra tudo isso e alcança-mo-la muito mais felizes!

(4.º grupo - Nuno Cortez, Mónica, Eliana, Patrícia e Gonçalo)