Todos nós nos sentimos já alguma vez, em algum momento, na Cidade dos Resmungos, ou porque estamos sempre a resmungar, ou porque se compararmos os nossos problemas a outros, vimos que, em alguns casos, são mínimos.
Ao lermos o texto, reparámos que naquele local houve uma espécie de “salvador”, que naquele caso foi o mascate. Se meditarmos sobre isso, deparamo-nos também com “salvadores” na nossa vida, no momento em que estamos sempre a resmungar, porque temos milhares de problemas e, alguns deles, sem importância nenhuma. E quem são esses “salvadores” na nossa vida? São aquelas pessoas que nos ajudam a perceber que não devemos olhar só para os problemas, mas também para as coisas boas da vida, a essas pessoas damos o nome de amigos e familiares.
Quando nos aparece um problema à frente, normalmente tentamos resolvê-lo, mas, às vezes, damos-lhe tanta importância, que de tão obcecados que ficamos, não conseguimos dormir de noite. Noutros casos também pode acontecer pensarmos que os nossos problemas são insignificantes, mas, na verdade, até têm a sua importância, e nós quando isso acontece queremo-nos livrar deles e colocamo-los de parte, o que não é correcto, pois sem luta não conseguimos nada.
Com muita sinceridade, nunca trocaríamos os nossos problemas por outros. “Cada um tem o fruto que semeia”, talvez mereçamos alguns dos nossos problemas, pelo que fizemos n’algum dia.
Apesar de todos termos certas complicações (umas mais graves que outras) no nosso caminho, nunca deixaríamos de apreciar o quanto belo é sentir o cheiro intenso e encantador de uma bonita flor ou saborear a doçura do chocolate. Não ficamos cegos, como tal conseguimos apreciar as coisas que a Natureza nos disponibilizou; não foram os problemas que nos tiraram a visão, o paladar ou qualquer outro sentido! Além disto, vejo também que há outras coisas de bom: vemos os familiares e amigos que nos acompanham e nos ajudam o quanto podem.
Certos problemas, de vez em quando, até nos fazem bem. É com eles que crescemos. É contra eles que lutamos. Se temos uma meta que nos espera e se tudo for perfeito, sem peripécias, sem nenhum obstáculo, conseguimos alcançá-la facilmente e com felicidade, mas, pelo contrário, se existirem algumas imprevistas complicações e querermos, realmente, chegar à meta, lutamos contra tudo isso e alcança-mo-la muito mais felizes!
(4.º grupo - Nuno Cortez, Mónica, Eliana, Patrícia e Gonçalo)
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