25 de fevereiro de 2010

Rescaldos #14 - Capítulo Final d' O Cavaleiro da Armadura Enferrujada

O cavaleiro conseguiu vencer-se a si próprio. Passou por todos os castelos e chegou ao cume da montanha.
Ao fim desta caminhada, o Cavaleiro percebeu, compreendeu e apreendeu valores importantes e indispensáveis para uma vida alegre, viva e pura.
Mas uma parte da sua armadura ainda não tinha saído.
Para esta sair tinha de regressar à sua aldeia e sentir a importância da família na vida.
Então decidiu, com o consentimento de Merlin, regressar para junto de Christopher e Juliet.
Quando o cavaleiro chegou, explicou porque esteve fora durante tanto tempo e Juliet compreendeu e Christopher ficou feliz por ter o seu pai de volta.
Assim, o resto da armadura acabou por sair devido às suas lágrimas de alegria e gratidão.
Equipa 1

Em cada castelo que o Cavaleiro passou foi melhorando a capacidade de se conhecer melhor. Ao longo do seu percurso foi aprendendo o verdadeiro valor da vida. Estava pronto para regressar a casa para junto da sua família.
Já sem a sua armadura e muito agradecido a Merlin por o ter ajudado e encaminhado para o melhor caminho, voltou para casa... Ao contrário do que ele pensava, a sua mulher e o seu filho esperavam-no de braços abertos.
Ao regressar a casa, o filho ficou a conhecer o pai que sempre viu numa simples fotografia e a sua mulher teve a certeza que ele fugiu de casa por amor à sua família e para ficar sem armadura.
O Cavaleiro nunca mais sentiu necessidade de salvar donzelas e de matar dragões pois permanecer junto da sua família era o que realmente o fazia feliz.
Equipa 2

O Cavaleiro finalmente passou por todos os castelos e pediu de imediato a Merlin para ir para casa.
Tem calma, disse Merlin. Falta um, o principal. Aquele que não se vê, só se sente. Falta o Castelo de ti próprio.
O quê? Eu tenho um castelo dentro de mim?, perguntou o cavaleiro. Já não chega os animais falarem...
Merlin respondeu-lhe: - Enquanto não fores capaz de gostar de ti como pessoa e não só como guerreiro, não te vais largar dessa armadura.
Mas eu gosto de mim como sou, disse-lhe o Cavaleiro.
Mas tu nem sequer te consegues ver nem sentir, lembrou-lhe Merlin.
O Cavaleiro voltou a disser-lhe que sabia que era um grande cavaleiro.
Merlin respondeu-lhe: - Exactamente. Sabes mas não devias saber. Devias sentir e isso só consegues se em silêncio conseguires entrar no castelo de ti próprio.
O Cavaleiro perguntou o que era preciso fazer para entrar e Merlin diz-lhe: - Sentas-te ao sol, esqueces tudo e tenta ser rei de ti próprio e só quando o fores vais conseguir sair dessa armadura.
Os dias passaram e o Cavaleiro ia vagueando sozinho pela floresta tentando encontrar o castelo. Passado alguns dias consegui perceber que afinal essa tarefa era simples. Apenas tinha de fechar os olhos durante algum tempo e abrir os olhos do coração.
Equipa 3

O Cavaleiro depois de ter percorrido todos estes caminhos e aprendido todas as lições de vida, com muito esforço e dedicação deu conta que tinha acontecido, num dia de manhã, um milagre. Já o sol tinha nascido quando o Cavaleiro foi ao lago e sentiu-se muito mais leve. Sentia a brisa do ar a correr-lhe pela barba comprida, sentia pela primeira vez em tantos anos o calor do sol na cabeça. Quando foi ao lago para se tentar lavar através dos pequenos buracos do capacete observou atentamente o reflexo desfocado no lago e logo pensou estar a sonhar. Agitou a água várias vezes e via sempre o mesmo reflexo. Era ele. Era o Cavaleiro sem a sua armadura ferrugenta. Conseguia correr, saltar e até sentir dor.
O Cavaleiro viu então a sua armadura ao lado do tronco da árvore onde tinha dormido a noite passada. A armadura estava rodeada por animais e ele observou-a lentamente.
O Cavaleiro correu para casa e levou a armadura pesada a arrastar pela terra batida, pela erva fresca e quando chegou ao sei castelo, a mulher não se encontrava e só um bilhete avistou em cima da mesa com algumas rasuras e dizia: «Hoje, dia 30 de Março, fui para o bosque. Quero que quem está a ler este bilhete sejas tu, meu Cavaleiro. Toma conta do teu filho. Sei que estou a ser uma má mãe mas já não aguentava este desespero; para sempre, Juliet.»
O Cavaleiro deixou de imediato a sua armadura no meio do salão, aconchegou o seu filho e correu para o bosque sem cavalo, sem armadura e sem protecção. Agora não era com ele que se preocupava mas sim com as pessoas que amava mais que o seu próprio eu.
Quando se chegou perto de uma árvore viu a sua mulher magra e imunda. Christopher tinha sido deixado entregue aos criados e ela tivera partido para a floresta numa noite fria.
Já era Abril, lá para o meio do mês. Tinha-se deixado por ali. Juliet não queria mais saber da visa, não queria ver o filho sofrer mais também. Ainda lá estava o corpo frio, desmaiado por fraqueza.
O Cavaleiro apressou-se a trazer-lhe água e trouxe-lhe umas ervas para a alimentar (estas continham várias vitaminas que a ajudariam a alimentar). Os animais começaram a aproximar-se ao verem o esforço do cavaleiro. Ajudaram-no logo e passado alguns minutos de muito esforço, Juliet dá os primeiros sinais de vida.
Quando se começa a recompor não queria acreditar no que via. Era ele, o seu marido e liberto daquela armadura ferrugenta.
Libertou um sorriso suave e o Cavaleiro logo a levou para casa no meio de um abraço quente.
Já em casa o Cavaleiro cuidou de Juliet e de Christopher, foi um bom marido e um óptimo pai, dedicado e atencioso. Continuou a ser um cavaleiro dedicado que era mas agora já não se preocupava em prová-lo porque toda a gente o sabia.
Quando o filho cresceu quis ser cavaleiro como o pai.
E esta geração durou muitos anos e ficou marcada para sempre na mente das pessoas.
É um bom exemplo este Cavaleiro. Por vezes não é preciso provar aquilo que somos aos outros pois eles reconhecem-nos como tal.
Equipa 4

18 de fevereiro de 2010

Rescaldos - Encontro de Carnaval (Couto de Esteves)

Passou mais um Encontro de Carnaval.

Na bagagem levamos muita alegria, ansiedade e a história de um cavaleiro virtuoso e corajoso mas que trazia consigo uma pesada armadura. A armadura protegia o cavaleiro das criaturas malvadas, vis e desprezíveis bem como dos dragões que protegiam as donzelas que ele que salvava. Porque queria estra sempre pronto para acção passou a estar sempre com a armadura colocada e com o passar do tempo as pessoas foram-se esquedendo que ele era, principalmente a família. Mas o cavaleiro pecebeu que precisava de tirar a armadura para voltar a ser o mesmo que antes era. Para voltar a viver a sua vida juntamente com a sua esposa e o seu filho. Assim, partiu à descoberta do bosque.

Com a ajuda de um amigo, descobriu o segredo para poder largar a sua armadura.

Percorreu o caminho da verdade até encontrar vários castelos que o foram fazendo pensar nas coisas importantes da vida e no que era realmente importante. Ao longo do caminho passou pelo castelo do silêncio, pelo castelo do conhecimento, pelo castelo da determinação e da coragem. No final do caminho, chegou ao cume da verdade e percebeu verdadeiramente o sentido da vida.

O grupo de 27 jovens que partiu para Couto de Esteves seguiu de perto este cavaleiro.

Pelo caminho fomos descobrindo como é a armadura que nos reveste e nós transportamos sem nos darmos conta do seu peso.

Fomos entrando nos diferentes castelos destacando a forma acolhedora como a população nos recebeu, a forma simples como rezamos em conjunto, a partilha de experiências com os jovens de Couto de Esteves, a partilha da mesma mesa, a partilha de conhecimentos e de experiências…

Acreditamos que deixamos uma bonita mensagem enquanto grupo aos jovens de Couto de Esteves e trazemos no coração a alegria do acolhimento e a vontade de começar mais uma Quaresma olhando este tempo como um tempo de espera e conversão.


Podem ver outro artigo no blog da Comunidade Pastoral Oliveira Norte

11 de fevereiro de 2010

Partida - 20h30 do adro da igreja paroquial do Seixo

A levar - roupa e calçado confortável, um bom agasalho, colchão tripartido, a comida pedida (se possível num saco à parte), papel, caneta, as perguntas respondidas e os capítulos do livro (caso os tenham imprimido).

Perguntas para responder...

Amigos, aqui ficam as perguntas a que devem responder...
Façam-no em jeito de oração se puderem...

  1. Como é a tua armadura? (de que material é feita, de que tamanho, de que cor…)
  2. Consegues realmente viver sem ela?
  3. De que é que essa tua armadura te defende?
  4. Já alguma vez te viste no dilema de teres que escolher entre a tua armadura e aqueles que amas ou aquilo que é verdadeiramente importante para ti?
  5. O quê ou quem é que já te abandonou à custa dessa armadura?
  6. Em que situações é que colocas a tua armadura?
  7. Já alguma vez tentaste sair de uma armadura sem que tenhas conseguido [sozinho]?
  8. Como tentarias livrar-te de uma armadura pesada e forte?

2 de fevereiro de 2010

O cavaleiro da Armadura Enferrujada...

Os capítulos para ler já se encontram disponíveis para download: Capítulo 1 e Capítulo 2.
Brevemente colocarei as perguntas.

Distribuição de alimentos...

Nídia - polpa de tomate; 1 pacote de batata palha; ovos.
Isabel Gomes - 1 embalagem de leite; cenouras; alhos.
Mariana - cenouras; batatas; ovos; 1 couve.
Liliana Valério - ovos; 1 manteiga; 2 pacotes de batata palha.
Fábio - 1 embalagem de leite; bacalhau; cenouras; ovos.
Diogo - 1 embalagem de leite; 1 couve; 1 sumo concentrado.
João - 1 embalagem de leite; sumo concentrado; ovos.
Catarina - 1 embalagem de leite; 1 dúzia de ovos.
Marcelo - chocolate para barrar; polpa de tomate; atum.
Andreia - 2 pacotes de batata palha; bacalhau; manteiga.
Nelson - atum; 1 pacote de batata palha.
Mónica - cebolas; batatas; atum.
Eliana - 1 embalagem de leite; polpa de tomate; ovos.
Joana Seabra/Beatriz Seabra - 1 embalagem de leite; chocolate para barrar; 1 dúzia de ovos; sumo concentrado.
Patrícia - 1 embalagem de leite; 1 sumo concentrado; 2 pacote de batata palha.
Nuno/Ana Cortez - 1 embalagem de leite; bacalhau; cenouras; 1 dúzia de ovos.
Solange - manteiga; cebolas; 1 pacote de batata palha.
Joana Moura - 1 embalagem de leite; 1 couve; ovos.

Rui - ovos; chocolate para barrar; bacalhau desfiado.
Rafaela - 1 couve; sumo concentrado; 1 pacote de batata palha

TODOS - fruta (laranjas, maçãs, pêras, ...), bolachas e/ou tortas.

NOTAS: pacote de batata palha médios; cenouras = 1kg; bacalhau = desfiado se possível.